Após o aumento de mão de obra e da gasolina, muitos entregadores por aplicativos trabalham mais de 15h por dia e ficam até sem comer, segundo relato.
Há cerca de 1,4 milhão de entregadores e motoristas por aplicativos no Brasil, segundo levantamento realizado em outubro de 2021 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). As condições, que desde o início foram precárias, agora estão piores.
Nas últimas semanas, grupos organizados de entregadores realizaram uma onda de protestos, batizados de ‘’breque’’, para reivindicar o aumento das remunerações e outras melhorias na segurança.
A rotina de dificuldades desses trabalhadores foi avaliada pela rede de pesquisa Fairwork, coordenada pela universidade de Oxford, que deu notas baixas para todos os aplicativos no Brasil, em estudo sobre as condições de trabalho. A maior nota aplicada foi 2 (em 10), para Ifood e 99. A empresa Uber recebeu nota 1 e outras como Get Ninjas, Rappi e UberEats sequer pontuaram.
Em São Paulo, Edgar Francisco da Silva (Gringo), fundou a Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (Amabr), que luta pela regularização de entregadores sob a Lei 12.009/09, que reconhece direitos e dá isenções tributárias aos motofretistas, pleiteando ainda reajustes anuais de remunerações.
Seguiremos acompanhando as notícias sobre os trabalhadores de plataformas!
Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/fome-exaustao-bloqueios-de-apps-dura-vida-de-entregadores-no-brasil-chama-atencao-do-mundo-25450021?utm_source=aplicativoOGlobo&utm_medium=aplicativo&utm_campaign=compartilhar
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