Em 2021, a rede de satélites Starlink de Elon Musk, ao lado de outras inovações tecnológicas desenvolvidas por suas empresas, rendeu a ele o título de personalidade do ano pela Revista Times (veja nosso post sobre isso). O crescimento da malha de satélites, que já preocupava especialistas, agora tem como opositora a agência espacial dos Estados Unidos (NASA), além de outras agências e entidades internacionais.
No dia 7 de fevereiro, a NASA encaminhou para o órgão estadunidense de fiscalização de serviços de telecomunicações um relatório com sérios alertas quanto à expansão da Starlink e de outros projetos semelhantes.
O documento veio como resposta à solicitação da SpaceX para aumentar de 12.000 para 42.000 satélites no projeto sua "constelação". Dentre as preocupações, aponta-se o congestionamento de objetos em órbita baixa, aumentando a interferência em equipamentos de observação, como o telescópio Hubble, e, principalmente, colocando em risco missões científicas e tripuladas, como a Estação Espacial Internacional (ISS). Com uma expansão tão grande, as situações de risco podem aumentar exponencialmente, já que o lixo espacial gerado por colisões pode provocar novos acidentes.
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