Jogador nº 1, de Ernest Cline, que deu origem ao filme homônimo, de 2018, foi publicado originalmente em 2011 (Ready Player One). O cenário da obra se passa no ano de 2044, em que as guerras, a desigualdade e a fome conduziram a humanidade e o Planeta a um declínio sem precedentes.
Por outro lado, o desenvolvimento da computação e da realidade virtual não parou, e é onde se passa a maior parte da história deste livro, aproximando-se muito da referência do que hoje temos como o metaverso e de outras obras clássicas, como Snow Shadow.
O que torna a vida mais suportável para a maioria é justamente o OASIS, um universo virtual em que o usuário, por meio de um avatar, pode fazer o que quiser, com uma infinidade de opções, desde jogar até trabalhar e estudar. É uma visão interessante do que está por vir: o metaverso como forma de alienação (salvação?) para a dura realidade que nos espera.
Embora projete sua visão de futuro, o autor se utiliza de inúmeros elementos da cultura pop dos anos 1980, com referências a filmes e livros marcantes da época, criando uma atmosfera nostálgica de quando tudo o que estamos vendo hoje ainda era ficção.
Continue atento para nossas próximas indicações literárias!
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