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Palavras-chave em buscadores viram alvo de disputas judiciais



Ainda falando sobre a disputa pelos melhores espaços de propaganda dentro dos sites de busca, um levantamento mostrou que já existem no Brasil 505 processos com demandas entre sites de comércio eletrônico, na disputa por “links” patrocinados: as chamadas “palavras-chave”.


No espaço virtual, diferente do que ocorre na concorrência entre estabelecimentos comerciais em ambiente analógico, não há muita margem para as campanhas publicitárias chamarem a atenção do público, e, por isso, cada centímetro na tela do consumidor é de grande relevância.


Quando um cliente em potencial busca por um produto no Google, ele será apresentado a uma lista de resultados baseados nas palavras utilizadas em sua busca, e as varejistas de comércio eletrônico podem “comprar” essas palavras-chave para exibirem seus links em melhores posições dessa lista, aumentando as chances de concretizar a venda.


Os termos buscados também podem se referir diretamente às lojas virtuais, e é daí que se originou a disputa judicial entre Magazine Luiza e Casas Bahia, duas das maiores redes varejistas do país, que se acusam mutuamente de comprar palavras-chave que se referem à rival (veja nosso post sobre o assunto).


Esse tipo de concorrência desleal tem se tornado cada vez mais comum, e coloca em dúvida até mesmo a boa-fé dos próprios buscadores, que simplesmente ignoram os direitos de marca, vendendo resultados de busca para quem estiver disposto a pagar mais.


O assunto traz necessária reflexão acerca da regulação destes temas. Continuaremos acompanhando!



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