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O potencial da inteligência artificial de criar fake news

Atualizado: 20 de set. de 2022


Para o cientista Gary Marcus, se você se importa com o mundo em que vive, e como esse mundo provavelmente mudará nos próximos anos e décadas, você deve se preocupar tanto com a trajetória da IA quanto com as próximas eleições ou a ciência do colapso climático. As próximas inovações da IA afetarão a todos nós.

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Gary afirma ainda que diversos tipos de IA na atualidade não são confiáveis, a exemplo do GPT-3, que tem sido destaque no Guardian, no New York Times e em outros canais, por sua capacidade de escrever texto fluente. Sua capacidade de fluência é genuína, mas sua desconexão com o mundo é profunda. Perguntado por que era uma boa ideia comer meias depois de meditar, a versão mais recente do GPT-3 cumpriu, mas sem questionar a premissa (como um cientista humano poderia), inventando especialistas inexistentes a fim de apoiar afirmações que não têm base na realidade: "Alguns especialistas acreditam que o ato de comer uma meia ajuda o cérebro a sair de seu estado alterado como resultado de uma meditação.”

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Assim, verifica-se que os sistemas atuais de IA são propensos a gerar desinformação, a produzir manifestações tóxicas e a perpetuar estereótipos. Além disso, o cientista garante que a IA não é mágica. É realmente apenas uma coleção de técnicas de engenharia, cada uma com conjuntos distintos de vantagens e desvantagens.

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Em sua reflexão final na matéria, Gary sugere que devemos pensar seriamente se queremos terceirizar decisões para a IA, uma vez que os interesses das megacorporações sempre tendem a se sobrepor aos interesses sociais.

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Fonte: https://www.theguardian.com/technology/2022/aug/07/siri-or-skynet-how-to-separate-artificial-intelligence-fact-from-fiction

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