Em uma economia totalmente automatizada, em que as máquinas podem exercer praticamente qualquer trabalho humano, são os engenheiros responsáveis por elas que passam a concentrar poder e privilégios. Este é o argumento da obra de Kurt Vonnegut, publicada originalmente em 1952 sob o título “Player Piano”, e, anteriormente, no Brasil, em 1973, como “Revolução do Futuro”.
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No livro, a sociedade é dividida em dois segmentos com base em um teste de QI (quociente de inteligência). Os mais bem sucedidos no teste se transformam em engenheiros e gerentes, enquanto os demais são designados para papéis descartáveis, como subempregos ou o serviço militar, formando uma hierarquia radical.
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A obra traz reflexões visionárias sobre o utilitarismo e a forma com que os meios de produção se valem da tecnologia para moldar toda a estrutura social. A distopia de Vonnegut nos alerta sobre os riscos da precarização do mercado de trabalho promovida pelas Big Techs e sobre a necessidade de se repensar as tecnologias, para que sirvam a humanidade, e não o contrário.
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Continue atento às nossas próximas indicações literárias!
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