A circulação massiva de desinformação no Brasil tem preocupado organismos internacionais, instituições do Estado e entidades da sociedade civil. Com o arrefecimento da pandemia, consagrando a vitória da ciência, as atenções agora se deslocam para o cenário eleitoral, no qual o TSE - Tribunal Superior Eleitoral tem atuado em diversas frentes para assegurar a credibilidade de instituições democráticas.
Embora não seja um fenômeno novo, a propagação de fake news ganhou novos contornos na sociedade em rede, enquanto as plataformas não contribuem efetivamente para freá-las, sem apresentar políticas e processos estruturados sobre o problema, conforme aponta levantamento do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Para Clara Becker, diretora do projeto Redes Cordiais, dois caminhos são essenciais para combater a desinformação: a cooperação com as plataformas e a regulação por parte dos Estados, tornando os processos de anúncio e impulsionamento de conteúdos mais transparente. Porém, o tratamento adequado do problema passa por uma abordagem multidisciplinar, com capacitação dos profissionais de comunicação e uma educação midiática.
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