Na indicação literária de hoje, apresentamos a vocês a obra Summer Frost, escrita por Blake Crouch e publicada em 2019, que tem como ponto central algumas possibilidades criadas com o desenvolvimento da inteligência artificial (AI).
Enquanto o programador Riley desenvolve um mundo virtual de 'videogame', ele observa uma personagem secundária, criada por ele para um único propósito – a morte – fazer o impossível: abandonar o seu papel. A emancipação desta AI, evidenciada pela sua senciência e sua dignidade, são algumas das questões exploradas.
Esse ‘short fiction’ nos remete às questões que poderiam surgir da relação entre o ser humano e uma máquina inteligente e autônoma, com complexos dilemas éticos, que desafiam a noção humana sobre certo e errado (veja o nosso post sobre a obra “Máquinas como Eu”).
Dentre os desafios, surge a necessidade de balanceamento entre os benefícios trazidos pela AI, que em diversas tarefas supera a capacidade humana, e os riscos de se viver sob o governo das máquinas.
Continue atento às nossas próximas indicações literárias!
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