A obra explora como a inovação tecnológica impactou no esquecimento, que sempre foi regra, mas hoje, com a virtualização da vida, se tornou exceção. Sustenta que em nossa realidade panóptica, a vigilância é onipresente e, o que é ainda mais grave, atemporal: se tudo o que fazemos e falamos é arquivado e pode ser acessado via memória digital, nossos atos e palavras poderão ser julgados não somente pelos nossos pares do presente, como os do futuros. Advoga que em razão da memória perfeita poderemos perder a capacidade humana fundamental de viver e agir alicerçados no presente, já que nossos passados estão ficando gravados como tatuagens em nossas peles digitais.
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